janeiro 09, 2012

BRIGITTE E TUDO O MAIS...

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No Domingo, 18 de Dezembro, quase que por acaso, tomei uma grande decisão.
Sem muito pensar, ou do contrário desistiria, adotei uma cachorrinha. Quando ví a foto que minha amiga Cláudia me mostrou...quis cuidar dela.
Desde criança queria um bicho...e, tentei vários: peixinhos dourados, pintinhos de brinde...até um siri, uma vez. Chamava-se Leocádio. Sim, eu sempre fui estranha...rs
Fato é que o Universo (ou somente minha mãe) conspirava contra e as histórias com meus bichinhos sempre acabavam tragicamente.
Os peixinhos, fatalmente, se suicidavam ou explodiam. O pintinho, mamãe não viu embaixo do seu longo robe de renda (anos 70, ok?) e...poft...pisou no Peninha.
Ah, o siri Leocádio... Trazido de Ubatuba, não resistiu a metrópole e morreu após dois dias da chegada.
Meu irmão teve a Otília, uma tartaruga muito, mas muitoooooo devagar. Eu nunca ví a menor graça nela. Só no nome.
E então, no auge dos meus 42 anos, a vida me deu essa surpresa: Brigitte.
Da mais pura brasileirice, mistura de Basset com "sei lá o quêt", nasceu essa salsicha de perninhas longas, cor de caramelo e olhos verdes. Doce, quase não late. Estress? Ela não sabe o que é isso! E, ao contrário do que dizem, pelos meus sapatos não demonstrou o menor interesse...Graças a Deus!
Só sei que é uma coisa muito estranha esse sentimento... Tenho saudade, tenho amor, tenho dó, tenho medo de errar.
Sou "mãe" de primeira viagem e, como tenho minhas manias, está sendo um período de quase generosidade absoluta. Digo quase, porque abri mão de muita coisa para tê-la comigo... A não ser pelo secador de cabelos, que ela imagina ser um montro terrível e do qual eu AINDA não pude abrir mão.
Estamos, ela e eu, num momento de descobertas! Estamos percebendo o que a outra quer dizer... Sim, porque ela fala com olhares e latidos, e eu, falo português. Mas, estamos bem. E eu, muitoooo feliz!
É impressionante o carinho que um bichinho pode nos dar!
E hoje, após apenas três semanas com ela, posso dizer: BRIGITTE, COMO EU PUDE VIVER SEM VOCÊ?


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