outubro 01, 2012

OS TAIS 50 TONS

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Após  longooo tempo, porque estive absolutamente sem tempo mesmo, volto para discorrer sobre um tema muito MUITO presente nos burburinhos por aí: Mr. Christian Grey.
Um livro de leitura fácil, quase adolescente, não fossem as passagens "hot". 
Ok, livro que não vai acrescentar muito a quem gosta de uma boa leitura... Mas já para quem gosta de um bom entretenimento, vai, certamente!
E por que o livro deu tanto "ibope"? Por que tantas mulheres (na maioria) ao redor do mundo devoraram vorazmente as quase 500 páginas do primeiro livro da trilogia?
Porque TODA mulher quer a mesma coisa, ora!
E não estou falando de sexo bruto, nem de algemas e chicotinhos, o que também pode ser, sei lá. Estou falando de atenção.
ATENÇÃO E CUIDADO.
Claro que, neste conto de fadas moderninho, o cara chega num carrão, mora num apartamentão, tem um planadorzão e é dono de um dinheirão. Ah, e obviamente, lindo de doer. Mas isso nem importa tanto. Ser lindo ajuda e muito. Ser rico, para muitas, é fundamental. Não prá mim, mas... 
O que pega a gente "de jeito" é o cuidado que ele tem com a Anastasia Steel, a "mocinha" que, claro, é uma virginal recém formada, que se acha medonha mas que é uma linda de olhos azuis e corpo escultural.
O que pega é que ele repara nela. Está sempre (e isso não é força de expressão!) atento à ela e às necessidades dela.
Se preocupa, um tanto exageradamente é verdade, com coisas como se ela se alimentou bem ou se está feliz. 
Só de olhar prá ela sabe que algo não vai bem.
Gosta do som de sua risada.
Faz elogios o tempo todo.
Ouve.
Surpreende...
Ah, ser surpreendida, coisa boa que é isso! 
Isso tudo sem jamais se anular, que fique claro.
Mr. Grey não é um "baba ovo", jamais! Não é um babaca pegajoso. É um homem apaixonado e que não tem a menor vergonha disso.
Daí que todas nós, mulheres de várias culturas, nos apaixonamos também.
Christian Grey é, nada mais nada menos que aquele príncipe que, um dia, a gente conheceu em alguma história e que ficou guardado no nosso imaginário, mesmo que à sete chaves. Aquele desejo inconfesso.
E eles brigam, como qualquer casal. Os motivos não são, humm, "comuns"... Mas, eles também tem arestas. E vão se conhecendo, e vão aparando.
História de amor, como eu disse antes, "moderninha
Em meio a iPads, iPods, veleiros e helicópteros... ainda assim, é uma história de amor bem antigona, bem clichézona, que todo mundo quer!
A espera, agora, é pelo terceiro livro. Ou ainda, a estréia nos cinemas... Putz, já pensaram? O cinema lotado de filhas, netas, tias, secretárias, pintoras, psicólogas, tias, vizinhas, síndicas, advogadas... Hahahaha, e todas suspirando em unísono: Mr. Grey, Mr. Grey...




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